Especialista em Alergia e Imunologia
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Imunodeficiências Primárias
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Especialista em Alergia e Imunologia - RQE 54058
Pediatra - RQE 54058
O QUE É POLINOSE
A alergia a pólens é conhecida como Polinose ou doença do feno (hay fever), apesar de não causar febre e, não necessariamente, estar associada ao feno. Recebeu esse nome inicialmente por ter sido observada por ingleses por volta de 1820 durante os períodos de colheita do feno.
O início da Primavera está associado ao aumento das temperaturas e da umidade relativa do ar, junto com a chegada das chuvas. Condições que propiciam a chegada das flores e com elas a dispersão dos pólens que são distribuídos pelo ambiente de 2 formas, através de vetores, como os insetos (abelhas, por exemplo), ou pelo vento (anemofilia).
Para que ocorra a polinose nos humanos os pólens devem ser anemófilos (distribuídos pelo vento), abundantes e estarem próximos aos homens. Podem ser provenientes tanto de árvores como de gramíneas. Sendo as gramíneas a causa mais frequente, pois recobrem cerca de 20% da superfície vegetal do mundo e crescem indistintamente em qualquer espaço independentemente da altitude ou da temperatura.
SINTOMAS
Seus sintomas podem variar desde leves, com coriza/obstrução nasal, espirros e prurido ocular até crises graves de asma. Sendo os sintomas mais frequentes aqueles relacionados a rinoconjuntivite alérgica. Porém o ponto marcante é sua sazonalidade ocorrendo dos meses de outubro a dezembro, podendo ser sentida pelos mais alérgicos de agosto até março. Sua maior incidência concentra-se nos meses de outubro e novembro principalmente na região Sul do país.
INCIDÊNCIA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a incidência de alergia a pólens na América Latina seja de 23,7%. No Brasil, a polinose é mais frequente nas regiões em que as estações do ano são mais bem definidas, como no sul do Brasil, onde a incidência pode chegar a cerca de 30% como na região de Missões no Rio Grande do Sul. Em São Paulo especificamente não há dados estatísticos sobre a incidência da polinose.
PRINCIPAIS PÓLENS ALERGÊNICOS NO BRASIL
Dentre as gramíneas causadoras de alergias, a mais freqüente no Brasil é a Lolium multiflorum popularmente conhecido como Azevém, mas também pode ocorrer pela:
- Cynodon dactylon, popularmente conhecida como grama-bermudas, é comum em pastos, gramados e usada em encostas de barrancos, além de ser uma erva daninha frequente em plantações de café, amendoim e canaviais
- Paspalum notatum, popularmente conhecida como grama-bahia, grama-batatais, grama-forquilha, grama-mato-graosso ou grama-pensacola, é nativa e endêmica dos Pampas.
No Brasil a polinose também pode ocorrer por pólens de árvores, sendo mais frequente por Acácia, Eucaliptus, Ligustrum, Platanus, Ciprestes (estes últimos no inverno).
COMO PREVENIR A POLINOSE
A melhor maneira de evitar uma crise de polinose é:
- evitar áreas de maior ocorrência de vegetação anemófila e, se reside próximo a vegetação, manter portas e janelas fechadas, principalmente nos dias secos, quentes e de mais ventos
- evitar passeios em clubes e atividades relacionadas a jardinagem
- quando estiver andando de automóvel manter as janelas fechadas e utilizar ar condicionado com filtros
- utilizar óculos de sol quando estiver em locais abertos diminuindo a impactação de pólens nos olhos, assim como evitar andar de moto ou outros meios de locomoção abertos sem proteção ocular adequada
- ao voltar para casa trocar de roupas e lavar os cabelos para evitar a deposição de pólens nas roupas de cama, travesseiros, sofás e outros locais que tenha maior contato
- não secar roupas em locais abertos para evitar a deposição de pólens nas mesmas
TRATAMENTO
O tratamento da polinose depende do tipo de sintomas apresentados pelo indivíduo, por exemplo se forem sintomas relacionados a rinite, podem ser tratados com antialérgicos e corticóides tópicos nasais. Mas todo tratamento deve ser individualizado conforme as características de cada paciente.
Agende uma visita e descubra mais sobre a polinose.
Polinose
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