Especialista em Alergia e Imunologia
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Imunodeficiências Primárias
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Especialista em Alergia e Imunologia - RQE 54058
Pediatra - RQE 54058
Alimentar
FATORES DE RISCO PARA A ALERGIA ALIMENTAR
- Pai e/ou mãe atópicos (que tenham algum tipo de alergia) - um dos pais atópico aumenta em 40% o risco para desenvolver alergia alimentar e, se forem os 2, o risco é elevado para 80%
- Aleitamento artificial nos primeiros 6 meses de vida - estudos comprovam que o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida reduziu a incidência da alergia ao leite de vaca em bebês até 18 meses de vida e de dermatite atópica até os 3 anos de idade.
- Tabagismo materno durante a gestação - estudos mostram que bebês, filhos de mães tabagistas. tem maior quantidade de anticorpos do tipo IgE e eosinófilos em seu cordão umbilical, mostrando maior tendência ao desenvolvimento alérgico pelo perfil destas células imunes.
- Consumo de álcool durante a gravidez - o álcool leva a aumento da produção de anticorpos IgE específicos para alérgenos alimentares e respiratórios.
PRINCIPAIS ALÉRGENOS ALIMENTARES
Há mais de 170 alimentos descritos como possíveis desencadeantes de alergias. Sua frequência varia conforme a faixa etária.
Na infância, os alérgenos alimentares mais frequentes são:
- Leite de vaca
- Ovo
- Trigo
- Soja
Estima-se que somente 10% das crianças persistam alérgicas até a vida adulta.
Entre adultos, os mais frequentes são:
- Amendoim
- Castanha
- Peixes
- Frutos do mar
SINTOMAS DA ALERGIA ALIMENTAR
Seus sintomas podem ser muito variados tanto na apresentação quanto na gravidade. Isso significa que pode ser somente uma vermelhidão no local em que houve o contato com o alimento até uma reação grave (anafilática) que coloque a pessoa em risco de vida.
As reações alérgicas alimentares, assim como em todas as alergias, também podem ser dividida em imediata, que ocorre na primeira hora após o contato, ou tardia que pode ocorrer desde horas até dias após a exposição.
Geralmente as reações imediatas são as mais conhecidas, o principal exemplo são as urticárias que podem, ou não, estar associadas ao edema de mucosas (angioedema).
Entre as reações tardias, a mais conhecida é enterocolite pela alergia a proteína do leite de vaca em que ocorre a presença de sangue nas fezes.
QUEM PODE DESENVOLVER ALERGIA ALIMENTAR
A incidência de alergia alimentar está aumentando em todo o mundo com números que variam de acordo com a região estudada, provavelmente pelas diferentes culturas, perfil etário da população e pelo clima local.
É mais comum em crianças do que adultos. Estima-se que ocorra em 6% das crianças menores de 3 anos de idade e em 3,6% da população adulta.
O risco de desenvolver alergia a determinado alimento depende da epigenética do indivíduo.
DIAGNÓSTICO DA ALERGIA ALIMENTAR
A maior parte dos casos tem a história clínica como a principal ferramenta para o diagnóstico, mas para a confirmação é possível a realização de testes alérgicos, mas ainda não existem testes padronizados para todos os alimentos. Ou ainda é possível realizar provocação com o alimento suspeito.
A técnica para a confirmação do diagnóstico depende da reação apresentada e do alimento suspeito. Converse com um especialista.
TRATAMENTO DA ALERGIA ALIMENTAR
Ainda não existe uma cura para a alergia, sendo o foco principal do tratamento a exclusão do alimento que desencadeia as reações. O rigor com que o indivíduo necessita ter com essa exclusão pode variar conforme a tolerância de seu sistema imune.
Toda dieta de exclusão deve ser acompanhada por um especialista (se você já tem seu acompanhamento, veja aqui dicas para a dieta de exclusão pela nutricionista Raquel Bicudo) para evitar prejuízos do desenvolvimento, ganho de peso e do crescimento em crianças, a falta de nutrientes específicos, ou até mesmo, em casos graves, anemias.
Para algumas alergias a alimentos, em casos muito específicos, pode ser proposto a indução da tolerância. Porém é um método de alto risco e que deve ser minuciosamente estudado e discutido entre o médico e seu paciente.
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O Prick Teste é um dos testes mais conhecidos. Ele é feito na pele do próprio paciente e tem seu resultado em poucos minutos.
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Testes:
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- Questionário para Avaliação do Controle da Asma em Crianças ≤ 5 anos
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